Catherine A. Tauber, Maurice J. Tauber, Gilberto S. Albuquerque
Annals of the Entomological Society of America 94 (6), 858-865, (1 November 2001) https://doi.org/10.1603/0013-8746(2001)094[0858:PBNCLS]2.0.CO;2
KEYWORDS: Plesiochrysa, Chrysopa, larvae, BIOLOGY, Palavras-Chave
Plesiochrysa is a widespread (Neotropical, Oriental, and Australasian) but poorly studied genus of green lacewings. Based on adult characters, the genus appears closely related to the Holarctic genus Chrysopa; however, until now data on larval characteristics have been unavailable. Here we describe the larval stages and biology of Plesiochrysa brasiliensis (Schneider), the most common Plesiochrysa species in the New World. The larvae have characteristics that are typical of “naked” (nontrash-carrying) chrysopid larvae: e.g., fusiform, relatively flat bodies, spherical thoracic and abdominal tubercles, and sparse setae; but the presence of some hooked setae is consistent with a low level of trash-carrying behavior. The larval coloration of P. brasiliensis exhibits a striking developmental polyphenism: second and early third instars are rosy to brownish; two-day-old third instars are an intense green and yellow; whereas three-day-old third instars have an orange-brown hue. The adults are predaceous. The above and other morphological and biological characteristics of P. brasiliensis confirm that Plesiochrysa is very closely related to, but distinct from Chrysopa.
RESUMO Plesiochrysa é μm gênero de crisopídeo de ampla distribuição (regiões Neotropical, Oriental e Australásia), porém muito pouco estudado. De acordo com características do estágio adulto, o gênero parecer ser proximamente relacionado ao gênero Holártico Chrysopa; entretanto, até o presente, informações sobre as características larvais eram desconhecidas. Neste trabalho, são descritos os ínstares larvais e a biologia de Plesiochrysa brasiliensis (Schneider), a espécie de Plesiochrysa mais comum no Continente Americano. As larvas têm características que são típicas de larvas de crisopídeos “nuas” (não carregadoras de lixo): por exemplo, corpo relativamente chato e fusiforme, tubérculos torácicos e abdominais esféricos e setas esparsas, mas a presença de algumas setas com ganchos sugerem μm hábito de carregar lixo em pequena escala. As larvas de P. brasiliensis apresentam μm polifenismo notável no seu desenvolvimento: durante o segundo e início do terceiro ínstar, a coloração das larvas varia do róseo ao castanho; já no segundo dia do terceiro ínstar, mudam para uma cor verde e amarela intensa, enquanto no terceiro e último dia do terceiro ínstar esta passa a ser marrom-alaranjada. Os adultos são predadores. Estas e outras características morfológicas e biológicas de P. brasiliensis confirmam que o gênero Plesiochrysa está proximamente relacionado a Chrysopa, sendo porém distinto deste.